No capítulo 9 – artigo 37 do Estatuto do Idoso, diz que: “A pessoa idosa tem direito a moradia digna, no seio da família natural ou substituta, ou desacompanhada de seus familiares, quando assim o desejar, ou, ainda, em instituição pública ou privada”.
Porém, isso não reduz a preocupação dos familiares com relação à saúde e bem-estar do idoso, principalmente em relação a quedas, desmaios ou outras emergências de saúde que ele pode ter.
Compreensão das preferências do idoso
Embora nem sempre seja fácil, é importante compreender as preferências do idoso de querer morar sozinho. Na maioria das vezes ele tem um grande apego à casa e às memórias que construiu ali ao longo dos anos.
Além disso, é importante lembrar que os idosos também são adultos e, assim como todo mundo, eles gostam de ter a sua liberdade, independência e autonomia preservadas e, por isso, para eles é tão importante poder viver sozinhos.
Outro fator a ser considerado é que muitos idosos gostam de continuar fazendo seus passatempos, como cozinhar, pintar, praticar alguma atividade física e manter o contato social com amigos e familiares.
Ter o próprio espaço e a liberdade de fazer essas coisas é uma grande vantagem para eles.
Avaliando a independência e a autonomia
A família precisa avaliar a condição emocional, mental e física do idoso, considerando se ele está bem emocionalmente para ficar sozinho ou se ele tem alguma necessidade específica que requer atenção especial.
É importante avaliar se o idoso consegue cuidar de si, realizar atividades básicas do dia a dia, como se alimentar, tomar banho e se vestir, e se consegue lidar com emergências de forma adequada.
Por último, a avaliação da independência e autonomia do idoso deve ser feita de forma cuidadosa e constante, buscando sempre garantir o seu bem-estar e qualidade de vida.
Avaliação da capacidade de morar sozinho
Infelizmente, mesmo que eles queiram, há situações em que morar sozinho é impossível.
É responsabilidade da família avaliar constantemente a capacidade do idoso de morar sozinho, considerando diversos fatores. Entre eles, a saúde mental e física, bem como as habilidades de autocuidado e segurança do ambiente.
É importante lembrar que nesse momento a família não pode ser omissa – ela precisa estar presente para tomar a melhor decisão para o idoso, considerando as vantagens e desvantagens, bem como deve pesar os riscos envolvidos em cada escolha.
Com essa análise cuidadosa, é mais fácil decidir o que for melhor para ele, considerando todos os aspectos que envolvem essa decisão.
Avaliação da saúde física e mental do idoso
A saúde física e mental do idoso precisam ser avaliadas cuidadosamente para garantir seu bem-estar e segurança.
É importante considerar se há alguma condição de saúde crônica ou aguda que necessite de cuidados específicos, se o idoso está em dia com suas consultas médicas e exames de rotina, e se está fazendo uso adequado de medicamentos.
Além disso, é fundamental avaliar a saúde mental do idoso, observando se ele apresenta sinais de depressão, ansiedade ou outros problemas emocionais que possam afetar sua qualidade de vida e que precisam ser tratados.
A avaliação da saúde física e mental do idoso deve ser feita regularmente por profissionais de saúde capacitados, garantindo assim uma abordagem integral e adequada às suas necessidades.
Análise das habilidades de autocuidado e segurança
Para avaliar a capacidade do idoso em cuidar de si e manter sua segurança, é importante observar sua habilidade em realizar atividades básicas do dia a dia, como se alimentar, vestir-se, tomar banho e realizar a higiene pessoal.
Além disso, é necessário verificar sua capacidade de realizar tarefas mais complexas, como administrar a medicação corretamente e manter a segurança em casa, evitando quedas e acidentes domésticos.
Apoio da família e da comunidade
O apoio da família e da comunidade é essencial para garantir o bem-estar e a segurança do idoso que deseja morar sozinho.
A família deve estar presente para oferecer suporte emocional, auxiliar nas tarefas do dia a dia e estar atenta às necessidades do idoso.
Além disso, a comunidade também pode desempenhar um papel importante, oferecendo serviços e recursos que promovam a independência e a qualidade de vida dos idosos, como grupos de apoio, atividades recreativas e programas de assistência social.
Juntos, família e comunidade podem criar um ambiente favorável para o idoso poder viver de forma autônoma e segura em sua própria casa.
Busca de recursos e apoio da comunidade para o idoso
Para garantir o bem-estar e a qualidade de vida do idoso, é essencial buscar recursos e apoio da comunidade.
Buscar recursos e apoio na comunidade é um direito previsto em lei. No Estatuto do Idoso, art. 3º, diz que: “É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do poder público assegurar à pessoa idosa, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.”
Isso pode incluir a participação em grupos de apoio para idosos, que oferecem atividades sociais, recreativas e de saúde.
Além disso, é importante estar atento aos serviços oferecidos pelo governo e por organizações não governamentais, como programas de assistência social, atividades culturais e esportivas, e serviços de transporte adaptado.
O apoio da comunidade pode contribuir significativamente para a integração social e o cuidado integral do idoso, promovendo sua autonomia e qualidade de vida.
Segurança e independência para o idoso
Para garantir a segurança e a independência do idoso, é importante adotar medidas que promovam o seu bem-estar físico, emocional e social.
Uma das principais formas de garantir a segurança do idoso é adaptar o ambiente em que ele vive, tornando-o mais acessível e seguro. Isso inclui a instalação de barras de apoio, corrimãos e pisos antiderrapantes, bem como a remoção de obstáculos que possam causar quedas.
Além disso, é importante incentivar o idoso a manter uma rotina de atividades físicas adequadas à sua idade e condição física, o que pode ajudar a prevenir doenças e melhorar a sua qualidade de vida.
Sabemos que apesar de todos os cuidados com a segurança em casa, as quedas e desmaios podem acontecer a qualquer momento. Por isso, para idosos que vivem sozinhos, é importante considerar as soluções de teleassistência, como os botões de emergência.
Empresas de teleassistência, como a TeleHelp, oferecem soluções eficientes para situações que acontecem dentro e fora de casa. Para ambientes internos, é possível escolher um botão de emergência para usar dentro de casa, com ou sem o sensor de desmaio.
Nesse modelo, quando uma queda acontece, o idoso precisa apenas apertar o botão para pedir ajuda.
Após pressionar o botão, a central de atendimento é notificada e, em poucos segundos, um profissional da empresa entra em contato com ele para avaliar a situação e ligar para os responsáveis cadastrados.
Para situações que acontecem no ambiente externo, é possível escolher um botão de emergência para fora de casa. Esse modelo de botão tem GPS, viva-voz e sensor de desmaio integrado.
Quando o botão é pressionado, a central recebe esse sinal e entra em contato com o usuário por meio do próprio botão para entender a situação e iniciar os procedimentos de emergência.
É preciso lembrar que o botão de emergência não impede que a queda aconteça, mas oferece uma solução rápida e eficaz para o idoso conseguir pedir ajuda imediata nessa situação.
O apoio emocional também é fundamental, sendo importante oferecer-lhe companhia e suporte emocional para lidar com os desafios do envelhecimento. É importante lembrar que o envelhecimento faz parte do ciclo natural da vida e que o idoso merece ser tratado com dignidade e respeito.